quarta-feira, 20 de junho de 2012




Nunca saberemos quando o dia mais feliz da nossa vida vai chegar. Pode ser a qualquer momento mas nunca saberemos, até o momento acontecer. Os dias que pensamos serem os mais importantes nunca atingem a proporção imaginada, talvez pela expectativa que depositamos. E são os dias normais, inesperados, comuns, os que começam normalmente, que se tornam os mais importantes.

Ninguém reconhece o dia mais importante da sua vida até que esteja no meio dele, dentro dele. O dia em que nos comprometemos com algo ou com alguém, o dia em que encontramos a nossa alma gémea, o dia em que nos damos conta que não há tempo suficiente porque queremos viver para sempre, os dias em que acordamos com chuva e sem paciência mas que uma simples surpresa nos deixa com um sorriso estampado no rosto porque por muito chateados que estejamos não conseguimos resistir e deixamos-nos levar, como se fossemos arrastados pela felicidade de outra pessoa. Se pensar bem o balanço é positivo, os dias nem sempre começam da melhor forma, tenho (como diz alguém) himalaias de preocupações a flutuarem na minha cabeça, mas há sempre algo, por mais mínimo que seja, que torna os pequenos e reduzidos dias em dias perfeitos, dias de luz, de sorrisos espontâneos e gargalhadas sinceras. E, se à noite me deitar a chorar, de manhã a boa surpresa está lá para me alegrar e depois já não se passa nada, porque o amor supera tudo. Porque mesmo quando as nossas esperanças fogem da realidade, e nós finalmente temos que nos render à verdade, isso só significa que perdemos a batalha de hoje. Não a guerra de amanhã! *

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